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Viva Ame Lidere

o meu frequente piscar de olhos e minha ansiedade autoimposta não

iriamme impedir de fazer o que eu sabia que Deus queria que eu fizesse.

Desde muito jovem, despertei para o conhecimento de que Deus queria

que eu o servisse de maneira a fazer uma diferença positiva na vida das

pessoas. Então, gradualmente, conforme minha fé crescia, comecei a ex-

perimentar sua revelação progressiva do que Ele me colocou nesta terra

para fazer: liderar, servir e equipar a igreja.

Felizmente, fui abençoado ao receber uma parceira na vida, amor

e liderança: minha adorável esposa Bobbie. Quem diria que, no verão,

durante uma convenção da igreja, aquela bela jovem andando em mi-

nha direção na praia, em ummaiô branco e tomando um sorvete, se im-

portaria tanto com o ministério quanto eu? Naquela época, eu só sabia

que ela era linda! E claro, ela me trouxe um sorvete. Várias décadas mais

tarde, com três filhos e um número crescente de netos, nosso casamento

continua a se desenvolver, porque não só nos amamos, mas também

amamos a Deus em primeiro lugar. Mesmo quando decidimos nos casar

há tantos anos, Bobbie e eu dividíamos o sonho de edificarmos a igreja

e sermos parte de uma comunidade dinâmica de pessoas de Deus, cres-

cendo, amando, e servindo à família delas, amigos, e todos ao redor.

Nosso sonho do que uma igreja poderia ser chegou com um enorme

estrondo. Durante nosso noivado, nossa conversa constante era sobre o

futuro e nosso entusiasmo em servir a Deus juntos. Na época, eu mora-

va em uma casa com outros rapazes de nossa igreja. Bobbie e eu tínha-

mos saído para comer algo, quando começamos a sonhar com o futuro.

Nossa conversa continuou animada enquanto eu dirigia para casa e

estacionei no topo de uma descida muito íngreme que dava na garagem

de nossa vizinha, a Sra. Wilson. Bobbie e eu muitas vezes falávamos

sobre o preço que estávamos dispostos a pagar para servirmos a Deus

juntos. Lembro-me muito bem de ter dito a ela que talvez nunca tería-

mos uma casa própria ou segurança financeira, caso obedecêssemos ao

chamado de Deus para nossa vida. Mesmo assim, seu entusiasmo cons-

tante me fazia amá-la ainda mais. Apanhados na emoção de tudo o que

estava à frente (incluindo nosso casamento), nem percebemos quando

a terra começou a mover-se embaixo de nós. Eu estava tão envolvido

em nossa conversa (e, sejamos honestos, em um beijo de boa-noite) que

acabei me esquecendo de acionar o freio de mão! Não sei se a Sra. Wilson